quinta-feira, 29 de outubro de 2015

7 coisas que o seu professor de história não teve coragem de te contar sobre a Segunda Guerra Mundial

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A II Guerra Mundial é sem dúvida o episódio mais trágico na história da humanidade. A guerra de seis anos, com epicentro na europa, se espalhou para todos os cantos do globo com inúmeros homens, mulheres e crianças sendo afetados pela luta.

Milhões foram mortos no campo de batalha, no ar, no mar, nas cidades e no campo em toda a Europa. Mais de 6 milhões de judeus foram mortos pelo regime Nazi. Todos aprendem nas aulas de história a cronologia, como e por que os Aliados venceram. No entanto, durante essa guerra sangrenta, dezenas de incidentes chocantes ficaram fora dos holofotes.
Esta lista irá explorar acontecimentos ímpares e coisas que aconteceram durante a Segunda Guerra Mundial longe das histórias populares. Conheça:

O soldado japonês que lutou 29 anos

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Hiroo Onoda foi um soldado japonês que demonstrou uma extrema lealdade com o seu país. Em 26 de dezembro de 1944 foi enviado à ilha Lubang nas Filipinas. Sua missão, descrita em nota por Major Yoshimi Taniguchi, era a de manter-se vivo. Um trecho da nota, em uma tradução livre, diz que “Isso pode levar três anos, pode levar cinco, mas aconteça o que acontecer, nós vamos voltar até você”. Foi lhe ordenado fazer qualquer coisa ao seu alcance para dificultar ataques do inimigo à ilha, inclusive destruir o campo de pouso e o cais no porto. Suas ordens também expressavam que sob nenhuma circunstância deveria se render ou suicidar-se.
Estava lá quando a ilha foi recuperada pelos aliados em fevereiro de 1945, ao final da guerra. A maioria das tropas japonesas morreu ou foi capturada por forças americanas. Onoda e diversos outros homens, entretanto, esconderam-se na selva densa.
Onoda continuou sua campanha, vivendo inicialmente nas montanhas com os três soldados. Um de seus camaradas rendeu-se às forças Filipinas, e os outros dois foram mortos em batalhas com as forças locais – em 1954 e em 1972 – deixando Onoda sozinho nas montanhas. Por 29 anos, recusou render-se, negando cada tentativa de convencê-lo de que a guerra tinha acabado com a rendição do Imperador. Em 1960, Onoda foi declarado legalmente morto no Japão.
Para sobreviver, Onoda roubava arroz e bananas de moradores locais, e abatia vacas para obter carne. Encontrado por um estudante japonês, Norio Suzuki, Onoda recusou-se ainda a aceitar que a guerra tinha acabado a menos que recebesse ordens para baixar armas diretamente de seu oficial superior.
Suzuki se prontificou a ajudar e retornou ao Japão com as fotografias de si mesmo e de Onoda como a prova de seu encontro. Em 1974, o governo do japonês encontrou o oficial comandante de Onoda, Major Yoshimi Taniguchi, que havia se tornado um livreiro. Taniguchi foi para Lubang, cumprindo a promessa de que o buscariam, houvesse o que houvesse, informou a Onoda da derrota do Japão na segunda Guerra e lhe disse que sua missão foi concluída.
Depois de sua rendição, Onoda se mudou para o Brasil, onde se transformou um fazendeiro de gado na colônia agrícola de Jamic em Terenos, Mato Grosso do Sul.

Acordo secreto de Churchill e Stalin

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O chamado “Acordo de porcentagens” foi um resultado de um encontro secreto entre os líderes da Grã-Bretanha e Rússia que selou o destino de milhões de pessoas que viviam na Europa Oriental que foi divida no pós guerra. A reunião ocorreu em outubro de 1944 com o objetivo de traçar estratégias para que a Alemanha fosse incapaz de atacar e ter influência sobre os seus vizinhos no futuro e assim, evitar uma futura nova guerra mundial.
Churchill acreditou que era possível chegar a um acordo com o chefe de Estado da União Soviética sobre a divisão de influências na região da Europa Central conhecida como Bálcãs. Na reunião foi decidido a nível de influência da Rússia e da Grã-Bretanha em diversos países. Jornalistas que acompanharam a reunião divulgaram a seguinte lista:
Romênia: Rússia 90%, outros 10%;
Grécia : Grã Bretanha 90%, Rússia 10%;
Iugoslávia : 50/50%,
Hungria : 50/50%,
Bulgária: Rússia 75%, outros 25%.

O número de mortes na Rússia

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Considerando que a Segunda Guerra Mundial foi um conflito de escala global, as estatísticas revelam que a Rússia de Stalin sofreu muito mais do que praticamente qualquer outro país envolvido na guerra de seis anos.
Embora os números variassem um pouco, dependendo da fonte, aceita-se que o lado russo perdeu 24 milhões de vidas. Grã-Bretanha e os Estados Unidos perderam coletivamente menos de 1 milhão de vidas . Mesmo a Alemanha, cujas cidades foram bombardeadas noite e dia no fim da guerra, perdeu menos de 8 milhões de pessoas para a guerra.
Um fator que justifica o vasto número de mortes russas é o alto número de mortes de civis. Os alemães foram implacáveis ​​em seu avanço para a União Soviética, matando a maioria dos russos que encontravam em suas viagens. Eles também praticavam a política da ”terra arrasada”. O exército destruía todas as terras levando a uma falta de alimentos, abrigo e suprimentos, matando milhões.

O Pacto Nazi-Soviétic

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Foi um tratado de não-agressão firmado às vésperas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), entre a Alemanha Nazista e a União Soviética. Esse tratado definia 5 anos de paz entre Alemanha e a União Soviética; Invasão da Polônia (que seria dividida entre as 2 nações), dos Países Bálticos e da Finlândia.
Foi assinado em Moscou na madrugada de 24 de agosto de 1939 (mas datada de 23 de agosto) pelo então ministro do exterior soviético Vyacheslav Molotov e pelo então ministro do exterior da Alemanha Joachim von Ribbentrop. Em linhas gerais estabelecia que ambas as nações se comprometiam a manter-se afastadas uma da outra em termos bélicos.
Nenhuma nação favoreceria os inimigos da outra, nem tampouco invadiriam os seus respectivos territórios, além do que, a União Soviética não reagiria a uma agressão alemã à Polônia, e que, em contrapartida, a Alemanha apoiaria uma invasão soviética à Finlândia, entre outras concessões. De facto à invasão nazista seguiu-se a Invasão Soviética da Polónia e também da Finlândia ainda em 1939.
O pacto estabelecia também fortes relações comerciais, vitais para os dois países, nomeadamente petróleo soviético da zona do Cáucaso e trigo da Ucrânia, recebendo em contrapartida ajuda, equipamento militar alemão e ouro.

Atentado de 20 de julho

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Foi um atentado fracassado em 20 de Julho de 1944 contra Adolf Hitler. O plano foi organizado por um grupo de oficiais do Wehrmacht, liderados pelo Coronel Claus von Stauffenberg que estavam insatisfeitos com o andamento da guerra. O atentado fez parte de um golpe de estado baseado na chamada Operação Valquíria. O atentado mostrou o aumento significativo da resistência alemã contra o governo nazista e quebrou o mito de que Hitler era popular em todo território alemão.
Stauffenberg levou uma bomba em uma pasta para uma reunião de lideranças e a deixou próxima de Hitler. Ao explodir, Stauffenberg pensava que Hitler havia morrido, e horas depois declarou aos oficiais que sua força de comando estava assumindo o controle da Alemanha. Os conspiradores pretendiam assinar uma rendição condicional (cessar fogo) com os Aliados e concentrar todas as tropas alemãs na guerra contra a União Soviética, precisando fazer isto antes que o Exército Vermelho invada a Europa central e chegasse à Berlim. Entretanto, Hitler havia sobrevivido, e mais tarde descoberto a lista de conspiradores. 5.000 pessoas foram presas, e 200 foram executadas, incluindo o coronel Stauffenberg.

Wernher von Braun

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Foi um engenheiro alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha Nazista e nos Estados Unidos, além de um pioneiro e visionário das viagens espaciais. Ele é mundialmente conhecido por sua participação como projetista chefe do primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido produzido em série, o Aggregat 4, e por liderar o desenvolvimento do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos EUA à Lua, em julho de 1969.
Wernher von Braun, teve um relacionamento complexo e ambivalente com o regime do terceiro Reich. Quando já nos Estados Unidos, ele sempre negou qualquer envolvimento político com o regime da época, alegando que a sua filiação ao Partido Nazista teve a intenção apenas de permitir que ele continuasse no “trabalho de sua vida”.
Von Braun também alegou mais tarde que sua associação a esta força foi para se proteger de caçadas anticomunistas, dizendo que vestiu aquele uniforme apenas uma vez, havendo controvérsias quanto a essa afirmação. Na SS, ele começou com a patente de segundo tenente, tendo sido promovido três vezes por Himmler, a última delas em 1943 para major. Von Braun argumentou que essas promoções eram técnicas, recebidas todo ano pelo correio.

O sobrinho de Hitler

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William Patrick “Willy” Stuart-Houston (nascido com o sobrenome Hitler) era um sobrinho de Adolf Hitler. Em 1933, como o regime nazista tomou o controle da Alemanha, William Patrick viajou para a Alemanha com a intenção de chantagear seu tio, a fim de alcançar benefícios financeiros.
Hitler não teve outra escolha senão acomodar seu sobrinho problemático, fornecendo-lhe excelentes postos de trabalho em troca de seu silêncio. No entanto, Hitler não conseguiu satisfazer o sobrinho, que continuou a ameaça-lo, alegando que iria vazar histórias embaraçosas da família para os meios de comunicação. Uma dessas histórias que William afirmou que iria dizer seria a dos antepassados ​​judeus na família de Hitler. Uma revelação deste tipo teria descarrilado a tentativa diabólica de Hitler de exterminar todos os judeus do mundo.
No entanto, William Patrick começou a acreditar que Hitler estava tramando para mata-lo. Assim, o inglês fugiu da Alemanha no início de 1939 para os EUA, onde se juntou a Marinha dos EUA, em 1944, lutando contra as forças de seu tio. Depois da guerra, ele mudou seu sobrenome para Stuart-Houston, e viveu sua vida em Nova York em anonimato.
Bônus: A igreja apoiou o nazismo
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Na foto você pode ver dois bispos fazendo a saudação nazista, durante o regime a igreja apoiou o nazismo, algumas pessoas dizem que é inocência acreditar que o papa poderia parar o avanço das tropas nazistas e dos ideais de Hitler e por isso o apoiava como uma forma de evitar que mais gente inocente morresse.
Alegam ainda, como fez o historiador Christopher Browning, que é uma ingenuidade pensar-se que o papa pudesse, em qualquer momento, deter o genocídio que, em sua maior parte, deu-se bem longe da Itália, vitimando ciganos, judeus poloneses e russos, e prisioneiros soviéticos.
O fato é que não sabemos porque, mas a igreja da época apoiou o regime nazista até o final da guerra.
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